. garagem: 200903

20090328

o vinil nunca morreu!

pelo menos em design de toca discos, o vinil está bem vivo.


toca vinil AAS-Gabriel / DaVinciAudio Labs

Design, equlibrio e alta fidelidade.




da mesma DaVinciAudio Labs, outro exemplo de peça que chama a atenção!

Vale a pena olhar o estilo aqui

As vendas de LPs em vinil, subiram 1883,01 por cento.

The Kills - Black Balloon o novo EP



A dupla meio inglesa (ele) meio americana (ela) The Kills lançou o EP intitulado Black Balloon . Composto por quatro temas, o EP inclui uma versão de Crazy, de Patsy Cline, assim como algumas musicas acústicas, alem da musica do álbum anterior Black Ballon.

Parece que estão mostrando serviço! Álbum para breve? ou é só para lembar que a banda existe?
A garagem vai ficar atenta.

O vídeo de Black Balloon aqui
O video de Cheap and Cheerful do terceiro álbum de 2008 aqui

Dead Weather - tempo morto de Jack white

Por falar em The Kills, a vocalista Alisson Mosshart, faz parte da nova banda de Jack White:

The Dead Weather

Como em tudo que Jack (White Stripes e Raconteurs) coloca a guitarra é de respeitar, parece que mais uma vez vai dar certo.

Junto com o baixista Greenhornes (dos Raconteurs) e Dean Fertita (QOTSA) já programaram o primeiro álbum para Junho.

Até lá deixaram duas musicas no site da banda http://www.thedeadweather.com/

Reconhece-se facilmente as composições do mestre Jack White.

mais em breve aqui na Garagem.

20090321

weeds - trilha sonora



Interessante a música tema título do seriado WEEDS, little boxes – música de 1962 famosa pela interpretação de Peter Seeger - ser interpretada por artistas diferentes a cada episódio:
desde Death Cab for Cutie , Elvis Costello , Sufjan Stevens, Randy Newman, The shins, Joan Baez, The Decemberists até Linkin Park, todos criam o momento de apreciar a nova versão da ótima música folk, curta e tranquila que abre cada episódio.
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Original da música por Peter Seeger aqui:
Versão Death Cab for Cutie aqui:
Versão Joan Baez aqui:
Versão Linkin Park aqui:

20090320

radiohead toca na garagem



Talvez por ciúme de não estar presente no shows de RADIOHEAD no brasil (20/3 no rio, 22/3 em são paulo) ou por simples adoração, só tem tocado discos de Radiohead na garagem.

O primeiro álbum de 1993 poderia ter passado desapercebido se não fosse o sucesso inesperado da musica Creep, que chamou a atenção para a banda e para primeiro disco Pablo Honey.

o video de Creep aqui


Quando pareciam ser daquelas bandas que vivem de um só hit, supreenderam com uma obra prima: The Bends.
O segundo disco ,1995, foi aclamado por publico e critica, virou presença em qualquer lista de melhores discos de sempre.
Um disco denso, enérgico e repleto de boas musicas.
O excelente video para a excelente musica Just
aqui
Outro grande momento Fake Plastic trees aqui

Como se não chegasse, o álbum seguinte, de 1997, foi outra obra prima:
OK Computer.
Hoje considerado um dos álbuns mais influentes de sempre e dos mais aclamados dos anos 90.
O nome diz tudo, deixaram-se influenciar por algumas texturas criadas por computador, colocadas na perfeição, juntamente com a genialidade das composições.
O álbum não tem um único momento menor, maravilhoso do inicio até ao final.
A musica Paranoid Android de 6 minutos muda varias vezes o ritmo sem nunca repetir de novo o mesmo ritmo, criando varias musicas em uma só. Genial!
aqui

outro momento genial aqui e outro aqui

As expectativas para o álbum seguinte foram gigantes, mas os Radiohead driblaram todo o mundo e lançaram um disco completamente experimental em 2000: Kid A
Minimalista, eletrônico e distante, não teve nenhum single lançado nem nenhum show de promoção.
Ainda hoje gera polémica de quais as intenções da banda ao lançar um álbum tão diferente.
Mesmo assim continua um dos favoritos dos fãs da banda.
um exemplo do novo som
aqui

Para compensar em 2001 lançam Amnesiac, com vários singles e turnê mundial.
O album mistura os radiohead das canções de Bends e Ok computer, com o radiohead experimental de Kid A.
Mais uma vez obtendo grande sucesso e aclamação.
o single Knives Out aqui
e pyramid song aqui


Aproveitado a turnê mundial lançaram um álbum ao vivo - I Might Be Wrong - no mesmo ano.

Hail of the Thief (2003)
Sempre no dilema de terem que corresponder às obras primas anteriores, os Radiohead conseguem manter um som desafiante e único. A qualidade supera qualquer critica.
Não é nota 10 mas é nota 9.
Ao vivo no programa de letterman
aqui


Em outubro de 2007 lançam o esperado
In Rainbows.
Mais uma vez espantam o mundo com a forma original de comercialização:
Pode ser baixado livremente na internet e cada um decide pagar o que quiser pelo download!

.....resultou!
Houve quem não pagasse nada (a garagem) e quem pagasse 1 dolares ou 400 dolares, que foi o máximo doado.
No final acabou dando lucro.
Conta mais a atitude, que deu um murro direto nas milionárias editoras e mostrou que elas podem ser dispensadas (claro que Radiohead pode fazer isso porque já tem nome e carreira feito).

O álbum em si, é mais uma excelente obra dos Radiohead e demonstração da já garantida qualidade, mesmo sem atingir o patamar de discos anteriores.
a musica de abertura
aqui


Radiohead começou alternativo e independente e hoje enche estádios e gera milhões em dinheiro.
Mesmo assim, vencendo grammys e tendo reconhecimento mundial, os Radiohead nunca deixaram de ter uma atitude independente , da qualidade acima do comercial e sempre colocam os fãs em primeiro lugar.

>>Os videos: foram outra ferramenta usada na perfeição pela banda. Vale a pena ver até ao final, alguns são inesquecíveis.



20090318

FAITH NO MORE a fé sempre volta




Fundados em 1982, começaram chamando-se Faith no Man mas seguindo um conselho de um amigo, logo mudaram para Faith no More (que traduzindo vira um estranho Fé nunca Mais).
Nesta fase experimentaram vários vocalistas (inclusive Cortney Love), até optarem por Chuck Mosley.
Com Jim Martin na guitarra, Roddy Bottum nas teclas, Mike Bordin na batera, Billy Gould no Baixo e Chuck nos vocais, a banda gravou dois álbuns:

We care a Lot em 1985 e Introduce Yourself em 1987.

Álbuns que acabaram por ser quase renegados na carreira dos Faith no More, pela simples razão de ainda não ter a qualidade de Mike Patton nos vocais, que entraria mais tarde, no lugar do menos bom vocalista Chuck - especialmente quando comparando com Mike Patton.

O primeiro álbum - We care a Lot - surpreende porque não parece Faith no More, deixa uma vaga idéia do som da banda mas ainda é bastante distante do que seria no futuro.

O segundo e ainda confuso, Introduce Yourself , já tem uma evolução para o som que conhecemos: consistente e diversificado, já incluindo excelentes momentos da mistura de ingredientes do som Metal com Funk e Rap.

O single do álbum We Care a Lot (musica recuperada do primeiro álbum) , virou um hino independente e já é bom exemplo do estilo Faith no More aqui


A partir daqui tudo mudaria...e para melhor.
O Alcoólatra e problemático vocalista Chuck foi despedido dando o lugar ao super vocalista Mike Patton .

faith no more - The Real Thing o inicio real


Mesmo sendo o terceiro álbum, pode ser considerado o primeiro dos Faith No More.
Lançado em 1989 , já tem Mike Patton (dos Mr Bungle) nos vocais impondo todo o seu estilo.
Além de mudar de vocal , a banda também mudou para um som mais imprevisível.

Foi fácil dar seguimento a todas as expectativas criadas sobre a banda.
Real Thing mostra o que seria Faith no More a partir dai:
Influencias de Rap conjugadas com Metal, Funk, teclados melódicos e viagens por ritmos diferentes.

As três primeiras faixas entraram direto nas paradas.
São musicas obrigatórias para entender o sucesso repentino da banda.
From out of Nowhere aqui
o massivo sucesso Epic e Falling to Pieces (em numa brincadeira de troca de instrumentos) aqui
Com um som energético, a banda explodiu em todo o mundo, também ajudada pela passagem constante do vídeo da musica Epic na MTV.

A terceira faixa do álbum é uma surpresa e mostra um Faith no More mais pesado:
Surprise! your dead! aqui
Faixa de Metal rápido onde Mike Patton apresenta seu potencial de variações entre melodia e potencia. Será o mesmo vocalista das musicas anteriores? A resposta continua na excelente Zombie Eaters aqui
que começa em balada, explode em um perfeito metal e termina a velocidade mil.
Mais uma vez Patton surpreende.

Até ao final todo o disco continua inspirado, misturando a melodia das teclas de Bottum com uma dupla rítmica bombástica e a descoberta de um dos maiores vocalistas de sempre.
A Fé estava lançada! e tudo rebentou no memorável show no Rock in Rio II de 1991.
O sucesso Epic aqui
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Dando seguimento ao sucesso de Real Thing, entre 1989 e 1990 a banda fez uma gigante turnê mundial , aproveitando para gravar e lançar um álbum ao vivo Live At Brixton Academy.
Basicamente demonstra que ao vivo os Faith no More são uma força como em estúdio.
Algumas diferenças das musicas originais, especialmente nos vocais, fazem o álbum interessante.
Para completar tem duas musicas de estudio: The Grade e The Cowboy Song e uma ótima versão de War Pigs dos black sabbath aqui

faith no more - ANGEL DUST o que fazer com o sucesso?


em 1992 e já contratados pela Warner Bros, os Faith No More (juntamente com Red Hot Chili Peppers) eram citados como criadores do Funk Metal, estilo que não parou de crescer.
Em resposta a todo o sucesso os Faith No More Lançaram a sua Obra Prima:
Angel Dust

Sabendo que agora já seriam respeitados e ouvidos, a banda aproveitou a oportunidade para mostrar toda a sua genialidade.
Liderados por Mike Patton e toda sua influencia na composição, Angel Dust não tinha nenhuma musica para as paradas de sucesso, era um álbum difícil, fugindo do rotulo Funk Metal e seguindo para caminhos mais obscuros e sombrios.
As mudanças de ritmos constantes, mais experimentalismo e as letras bizarras afastaram os fãs dos sucessos do álbum anterior e acolheu novos fãs do não comercial.
Para consolidar de vez o afastamento do sucesso, nas apresentações ao vivo, a banda tocava as musicas mais difíceis, mudava o tempo e refrão dos sucessos para ficar impossível de serem acompanhadas pelo publico, seguindo mais o experimentalismo, especialmente Mike Patton que fazia das apresentações ao vivo uma descarga de energia física e verbal, como uma fera presa em uma jaula que era libertada naquele palco.
Mesmo não querendo sucesso, a qualidade de todo o álbum manteve a banda conhecida e amada.
Alguns Singles obtiveram sucesso:
Midlife Crisis aqui
A Small Victory aqui
Everythings Ruined aqui
Sempre bastante ritmado, incluia devaneios metálicos e rítmicos que criaram uma nova e fiel legião de fãs mais interessada na qualidade.

A ironia está que, quando a banda queria fugir do sucesso, lançou o seu maior sucesso:
Easy aqui
Cover de uma musica dos Commodores que fez a banda famosa pelo que não queria: as baladas.

faith no more - King for a Day, Fool for a lifetime



Descontente ou bravo com o novo rumo da banda o guitarrista fundador Jim Martin abandona os FNM.
Talvez inconformado com a tomada da liderança por parte de Mike Patton, ou por outras razões desconhecidas, Jim saiu da banda de forma pouco amigável.
Tanto que no anunciado regresso da banda em 2009, o guitarrista não será Jim.

Com a saída de Jim Martin o som da banda não mais seria o mesmo, especialmente na consistência. Também a vontade de experimentar de Mike Patton pareciam estar acima dos FNM, levando-o a explorar outros projetos, o que provocou alguma desunião no grupo.


Neste ambiente, lançaram em 1995 o álbum King for a day, Full for a lifetime, com o guitarrista dos Mr Bungle, Trey Spruance substituindo Jim.
Não sendo uma obra prima como o anterior Angel Dust , prova que os Faith No More não fazem maus discos.
Com um som mais próprio, a banda agrada mais aos fieis fãs e afasta-se definitivamente do grande publico com um som mais cru , direto e pesado.
King for a Day acabou sendo mais uma demonstração de todas as qualidades e potencial de Mike Patton como experimentador, excelente vocal e compositor.


O exemplo do estilo mais pesado, logo na musica de abetura do álbum Get Out aqui

e Ricochet aqui

Desde o sucesso da balada Easy, a banda seguiu a tradição da balada brega em Evidence aqui

Até tenta uma bossa nova, em musica com nome em português (um super palavrão voador) e tentativa de falar português - influencia dos amigos Sepultura. aqui
com a letra "eu não posso dirigir e agora aparece meu dedo enfiado no meu nariz"
que será que ele queria dizer?

King for a Day Não foi um disco com muito sucesso, mas continua sendo uma obra maior e obrigatória dos Faith No More pela diversificação e a permanente qualidade.

faith no more - ALBUM OF THE YEAR o final anunciado




Já com rumores circulando sobre o final da banda, os Faith No More ainda conseguiriam forças para se reunir e gravar o que seria o seu ultimo álbum de estúdio.
E que despedida! com mais um excelente disco:
Album of the Year.

De novo tiveram que trocar de guitarrista, desta vez é Jon Hudson a assumir as cordas.

O legado mais pesado na banda aparece em faixas como a de abertura Colission e com Naked in front of the Computer aqui

Tentativas de chegar ao som dos primeiros FNM na excelente Ashes to Ashes aqui

As famosas baladas continuam com Stripsearch aqui

O disco condensa em doze musicas toda a versatilidade dos Faith no More, como se percorresse toda a carreira e estilos usados pela banda, que acabava ali.

Já com sabor a despedida, a turnê dos Faith no More para este álbum, foi considerada das melhores da banda.
Tudo terminou no dia 7 de abril de 1998 em um show em Lisboa (onde a garagem teve a sorte de estar presente).
A gravação é ruim, mas fica a curiosidade das imagens do último show aqui

Mesmo com o final dos faith No More, o legado continuou até aos dias de hoje, sendo referencia para inúmeras bandas que os veneram, como Rage Against the Machine, System of a Down, Deftones, Sugar ray, White Zombie, ill nino, e a garagem.





faith no more - projetos a solo




Mike Bordin o excelente baterista assumiu as baquetas da Banda de Ozzy Osbourne.

Teve também alguma participações em projetos com Jerry Cantrell dos Alice in Chains e com a banda Korn.
tocando com ozzy aqui

Roddy Bottum o tecladista, formou os Imperial Teen para dar azo à sua veia mais pop e melódica. Com algum sucesso, conseguiu uma carreira estável aqui

Billy Gould o baixo, abriu uma editora e seguiu fazendo pontas em vários projetos, sendo o mais falado com a banda de Death Metal Brujeria

Jim Martin o primeiro Guitarrista, é o caso mais estranho:
Além de se dedicar a projetos com bandas obscuras, lançou um álbum solo chamado Milk and Blood sem grande sucesso.
Mas o mais estranho é que se dedicou à agricultura de abóboras gigantes!! concorrendo em concursos para a maior abóbora do mundo....

A ultima noticia é que a abóbora de Jim atingiu o 235 lugar da maior abóbora de sempre! PQP

faith no more - PATTON e MR BUNGLE


Mike Patton vocalista dos Faith No More, tornou-se em um dos mais versáteis e talentoso artistas da musica Rock.

Membro de pelos menos cinco bandas, com três álbuns solo e colaboração em dezenas de projetos, ainda teve tempo para criar uma editora de sucesso a Ipecac.

Dividindo seu tempo e tantos projetos, constantemente os fãs tem acesso a trabalhos do mestre das vozes, desde colaborações radicais com bandas obscuras, a participações em álbuns de Metal, Jazz, Hip Hop, até com Björk, sua carreira nunca parou um momento.

Em 1984, antes dos FNM, formou a sua primeira banda que se mantém viva até hoje: Mr Bungle
Projeto completamente lunático e experimental que mistura metal, funk, jazz, ska, tecno e Frank Zappa em uma só musica!
Mesmo nos Faith No More, Patton sempre manteve os Mr Bungle em atividade, o que trouxe fama para o projeto, que realizou três álbuns surreais:
Mr Bungle em 1991, Disco Volante em 1995 e Califórnia em 1999

Uma viagem musical alucinada aqui

Um devaneio mais recente aqui

faith no more - MIKE PATTON o profeta é doido!


Mike cedo descobriu todo potencial da sua voz que começou a usar como instrumento.
Poucos músicos (especialmente de rock) conseguem usar a voz como Mike usa, chegou a gravar discos experimentais só utilizando a voz!


Chega a ser difícil de acreditar que tudo o que se ouve seja simplesmente usando cordas vocais humanas.
Com viagens por vezes com 17 segundos e outras de 5 minutos, o seu primeiro álbum a solo Adult Themes for Voice, não é nada fácil de ouvir, até fãs de Mr Bungle surpreenderam-se com a diferença e tanto grito!

um exemplo do radicalismo experimental aqui

Em 1997 ainda gravaria mais um álbum idêntico só com voz:
Pranzo Oltranzista.
mas desta vez com utilização de alguns instrumentos.
O resultado geral não é muito diferente do primeiro trabalho, continuando a reinar o puro noise e experimentalismo radical.



faith no more - MIKE PATTON e suas bandas

Aproveitando a atenção que seu nome atraia, Mike lançou varias bandas pela própria editora, a Ipecac, conseguindo êxito quase automático para todos os projetos. Sempre auxiliado por grandes nomes do indie e não só.


FANTÔMAS – Banda formado por Patton, mais o guitarrista dos Melvins Buzz Osborne, Baixista dos Mr Bungle Trevor Dunn e pelo baterista dos Slayer Dave Lombardo. Quase uma brincadeira entre excelentes músicos que tocava versões alteradas de trilhas de filmes e musicas próprias. Experimentavam o que quisesse sem qualquer rotulo ou estilo musical definido. Lançaram 5 álbuns.
>cover do original do seriado twin peaks aqui
>mike patton e dave lombardo lutando aqui

Sem conseguir estar parado, Mike Patton entre um album ou uma colaboração, formou os TOMAHAWK com amigos dos Melvins, dos Jesus Lizard, dos Mark of Cain e Helmet.
O som da banda aproximava-se do som dos Faith No More no tempo de Angel Dust e King for a Day.

Claro que com divagações, chegando a gravar musicas típicas de índios misturadas com puro metal. De 2001 a 2007 lançaram 5 álbuns, todos excelentes e obrigatórios.

>Ao vivo de policial em serviço aqui
>deus odeia um covarde aqui


PEEPING TOM – Entrando no balanço hip hop, pop e viagem pessoal, Mike Patton lança os Peeping Tom mais uma vez pela sua própria editora.

Projeto em que Mike convidou vários artistas que gostava para colaborar, como Massive Attack, Norah Jones, Amon Tobin e Bebel Gilberto (com a musica caipirinha!)
"Esta é a minha versão da musica pop" disse Patton sobre o projeto.

>o primeiro single da banda aqui

>A bem brasileira 'caipirinha' com Bebel Gilberto aqui

LOVAGE – mais uma vez o hip hop! Mike Patton juntou-se com Dan The Automator, um dos mais respeitados produtores de hip hop e colaborador dos Gorillaz.
Juntos gravaram um álbum cheio de ritmos e ambientes dançantes.
Bem diferente do habitual em Patton.
A união só lançou um álbum em 2001 que chegou para deixar marca.
>musica Lifeboat com mike em dueto com Jennifer Charles
aqui

faith no more - MIKE PATTON colaborações



São tantas colaborações de Mike Patton com outros artistas, que a lista seria enorme.
Algumas não podem deixar de ser mencionadas:

A Primeira com John Zorn, saxofonista, compositor, produtor, improvisador e um dos maiores experimentadores da musica moderna (especialmente no jazz), que cedo viu o potencial de Patton e o chamou para várias colaborações.
um exemplo da genialidade aqui

da amizade com os Sepultura nasceram varias pedradas uma delas aqui

com o criador de beats com voz Rahzel, em uma versão de cocaine de Eric Clapton.
Impressionante só ser utilizado a VOZES dos dois!
aqui


Fazendo uma orquestra perder a compostura aqui

E a mais falada colaboração: com Bjork aqui

ainda se pode juntar colaborações com:
The Melvins, Dillinger Scape Plan, Buckethead, Serj Tankian, kaada, Kid 606, Roi Paci, Dub trio, Massive Attack, Naked city, Melt banana, Boo ya tribe, Isis, Young Gods e......chega!

YEAH YEAH YEAHS novo single - ZERO




foi editado o esperado novo single dos YEAH YEAH YEAHS - zero.
Como tinha sido anunciado, a musica é mais dançante que o habitual som da banda.
Uma surpresa, já que recorrem a batidas eletrônicas, sintetizadores estilo anos 80 e refrão fácil, ficando as guitarras características da banda em segundo plano.
No entanto, não perdem intensidade, continuam irresistíveis e o novo som até fica bem com o nome da banda. Yeah!


o novo vídeo aqui

O lançamento do novo álbum está marcado para 6 de abril. Mais noticias em breve.

20090309

musica de fundo na garagem: BLUES



Grande parte da Historia do Rock começa no Blues, estilo maldito e sentido que influenciou todo mundo.

Excessos e delírios fizeram o blues mais rápido (rolling stones, the who, bob dylan) e assim seguiu para o rock.

Ainda hoje BB king agradece aos “ brancos ingleses” por salvarem o blues que já teria caído em esquecimento na época.
E os brancos ingleses agradecem aos "negros americanos" pela influencia.

As raizes e o começo de (quase) tudo:

Muddy Waters aqui

Freddie King aqui

Booker White aqui

Buddy Guy & Junior Wells
numa curiosa apresentação no Brasil no 150 night club aqui

John Lee Hooker & Carlos Santana aqui

Elmore James aqui

Son House aqui

Jimi Hendrix no festival Woodstock aqui

BB King, bem novinho e...mais magro aqui



o DJ toca vinil?


Falando de Blues:

Pode o DJ e o toca vinil serem considerados artista e instrumento?

O DJ Mix Master Mike (dos beastie boys) vota SIM

primeiro
o clássico blues de Robert Johnson Ramblin' On My Mind aqui
e
remixada pelo imperador do scratch aqui


voto X SIM O talvez O nao


GRAVEYARD Stoner Rock da Suécia



De onde menos se espera - da viking Suécia - aparece uma banda surpreendente:
GRAVEYARD

A Suécia é o berço de várias e boas bandas (The Hellacopters, Witchcraft, The Soundtrack of Our Lives e....abba!) mas não deixa de ser surpresa o estilo dos GRAVEYARD ser o Stoner Rock!

Ouvindo, não conhecendo a origem da banda, logo se pensa em bandas Americanas como KYUSS ,MELVINS com influência de Rock antigo à BLUE CHEER e até no primeiro álbum dos KINGS OF LEON.

Com visual hippie, guitarras lentas versus agressivas, vocais blues, ambiente garagem e psicodélico, os GRAVEYARD (mórbido nome que significa Cemitério) criam excelentes momentos de viagem aos anos setenta com riffs certeiros de puro rock n roll.
tira duvidas com a musica Right is Wrong aqui