A já esperada censura da capa do último Manic Street Preachers – Journal for Plague Lovers por ser “inapropriada e ofensiva” demonstra que basta usar um pouco de impacto nas imagens para os moralistas desaprovarem.
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O desenho da capa é uma pintura da inglesa Jenny Saville e a polêmica é sobre o lado esquerdo do rosto: será sangue?
O vocalista defendeu-se: “os supermercados podem ter nádegas brilhantes e armas em capas de revistas, mas ter uma peça de arte vai enlouquecer os consumidores”
Lembra outros casos em que a presença de sangue faz papel de vilão:
Andrew W.K - I Get Wet
Andrew tinha a intenção de passar a mensagem de que a música do álbum faria sangrar a quem o ouvisse e admitiu o desejo de ser censurado para trazer mais publicidade, o que conseguiu!
O sangue usado é o de um porco (muito comum em filmes).
Dwarves – Blood Guts & Pussy
A atitude de provocação e auto-destruição da banda é prolongada nas músicas e capas dos discos, como no álbum Blood Guts & Pussy de 1990, em que a capa mostra duas mulheres e um anão cobertos de sangue; o disco tem 12 músicas e um total de 13 minutos de duração!
Butthole Surfers – Electriclarryland
Além do nome do álbum ser uma paródia ao álbum de Jimi Hendrix - Electric Ladyland a capa é presença em quase todas as listas das piores de sempre.
Teve tanto impacto que teve que ser alterada; mas ainda hoje é um dos desenhos mais famosos do também famoso cartunista Paul Mavrides.
Pantera – Vulgar Display of Power
Não tem sangue, mas o impacto é fortíssimo.
Pior, a foto é real do momento exato do impacto de um murro.
Uma das teorias diz que a vítima é um modelo bem pago, outra diz que é um fã que não se importou em levar um murro do vocalista Phil Anselmo!
E não poderiam faltar os Cannibal Corpse, que tiveram TODAS as capas censuradas. Neste caso, o álbum Butchered at Birth de 1991. A imagem fala por si...
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